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terça-feira, 13 de março de 2012

Sensor de posição do virabrequim


Na Yamaha a nomeclatura mais usual é Sensor de Posição do Virabrequim, na Honda a nomeclatura é CKP ou Crankshaft Position Sensor. Seja qual for o a nomeclatura adotada o importante é saber qual a sua função.
O sensor detecta a velocidade de rotação do motor (RPM) e a posição do eixo do virabrequim. Ele está em muitos casos localizado no lado esquerdo da carcaça, ou na tampa do volante magneto, Porém essa localização não é uma regra.
Os sinais recebidos são usados para determinar o tempo de injeção de combustível e de ingnição.
Devido aos vários ressaltos (11) no volante magneto, a informação das condições de funcionamento do motor, são enviados à ECU antes mesmo deo virabrequim completar uma volta, fornecendo respostas rápidas, podendo aumentar ou reduzir o RPM, melhorando a performance do motor


 Neste topico trataremos dos mais comum no nosso mercado.
Como pode ser visto nas duas imagens desta sessão, o sensor de posição do virabrequim está localizado na tampa esquerda do motor com o estator e é posicionado radialmente ao volante magneto. É praticamente o mesmo encontrado na maioria das motocicletas carburadas onde é conhecido como gerador de pulsos da arvere de manivelas, bobina de pulsos ou pulsadora.

 Explicaremos o conceito e o funcionamento do conjunto e entender a importância deste sensor para o correto funcionamento do gerenciamento eletronico da injeção de combustível, ignição e também suas funções.
 O funcionamento:
O sensor é composto por uma bobina com enrolamento de cobre um núcleo de ferro e uma imã permanente e está ligado ao estator que trablha em conjunto com um rotor (volante magneto composto de vários ressalto) que está montado no lado esquerdo do virabrequim.


Disposição das peças
 
As informações capitadas pelo sensor são convertidas pela ECU em posição do virabrequim e em rotação por minuto ou RPM.
Quando o virabrequim está em movimento, o rotor induz uma tensão alternada provinda dos ressaltos do rotor, que passam pelo sensor de posição do virabrequim ou ckp.

Desse movimento se gera um sinal para a ECU calcular o ângulo do virabrequim. Assim  a ECU sabe exatamente quando o pistão está na posição do PMS ou PMI (ponto morto superior ou ponto morto inferior), e desta forma determinar o momento exato da injeção de combustível e da faisca da vele de ignição.
As informações fornecidas da rotação do motor por este sensor para a ECU são usadas como referência para a duração da injeção e os sinais fornecidos pelos outros sensores do sistema.

A amplitude da tensão alternada produzida pelo conjunto bobina e volante varia em função da rotação do motor e também com relação à distãncia entre o sensor e os ressaltos do volante magneto. A aplitude será suficiente com rotação minima do motor.

O conjunto do valante magnético e sensor de posição do virabrequim.

Ilustração


IMPORTANTE:
O sinal deste sensor é de vital importâcia, sem este sinal o sistema de injeção eletrônica pára de fucionar.

A ECU  É encarregada de transformar a tensão senoidal de amplitude intensa variável em tensão retangular com amplitude constantante.

Com o movimento do motor e a geração seguida de conversão na forma de onda senoidal, o processador da ECU reconhece uma falha na distância entre os flancos da onda retangular que foi gerado por uma defasagem na distribuição entre os  ressaltos do volante, representado na imagem a cima por (60 Graus).

Essa defasagem significa um referencial definido de sincronização para que a ECU processe os cálculos e determine o momento exato da injeção de combustível e ignição.

Se a distância ou folga entre o sensor e os ressaltos volante seja diferente do padrão indicado no manual do fabricante da motocicleta, haverá comprometimento e interrupção do sinal podendo causar mau funcionamento do motor ou até msmo deixar de funcionar por completo. 
O código de falhas indicado na luz de anomalia também podem sugerir códigos falsos que apontam falhas em outros sensores, que não está relacionado ao defeito. 

Alguns diagnósticos deste sensor. 

No autodignóstico, o código de falhas é indicado por meio da luz de anomalias, sendo possível fazer sua leitura através de uma ferramenta de diagnóstico (Scanner).
O código referente a este sensor é o código numero 12, a luz de anomalias piscara por três vezes sendo uma longa e duas curtas que pode indicar um circuito aberto, pane no sensor ou até mesmo problemas com a ECU.
Além das ferramentas de diagnósticos que, aliás, as concessionárias Yamaha contam com um scanner para os modelos YS 250 Fazer, XT 250 Lander e a MT 03, este é restrito as concessionárias da marca. Já a Handa ainda não usa um scanner propriamente dito e sim o (PIN BOX) um dispositivo de testes do ECM conhecido como Caixa de pinos. Porem ainda é recomendavel o uso de um bom multímetro a fim de eliminar todas as duvidas, e dar um diagnóstico preciso já que as ferramentas de diagnósticos podem induzir o reparador menos atento a um erro, como foi dito antes o problema pode estar em curto circuito, circuito aberto ou na ECU.

É recomenda a medição da resistência do sensor, no caso deste (Sensor de posição do virabrequim ou CKP). Não haverá compensação da ECU nem estratégia de emergência, a motocicleta depende do sinal proveniente deste sensor para que o veiculo funcione, caso contrário não funcionará.
O sensor não é alimentado pela ECU, ele fornece seu próprio sinal por meio da rotação do volante magneto.

IMPORTANTE:
Nas motocicletas que estatores e sensores, são banhados pelo óleo do motor, o arrefecimento deste componente é através do lubrificante do motor por este motivo é muito importante manter o nivel do óleo no motor recomendado pelo fabricante do modelo em questão, afim de não permitir que o nivel do óleo baixe e o componete superaqueça e tenha falhas no sistema ou a queima do sensor.


Diagnósticos freqüentes
- Resistência do sensor (temperatura de 20ºC), pico de voltagem.
- Ferramenta de diagnósticos (apenas o códico de falhas).

Dicas
Sintomas de falhas
Falhas ocasionadas pelo sensor de posição do virabrequim são:
- Marcha lenta iregular.
- Motocicleta não pega.
- Motocicleta falha em média e em alta.
- Motor deixa de funcionar após quecimento.
- Código de falsos defeitos.

Os motivos que provocam interferencias na leitura do sensor

- Folga entre o sensor e os dentes no volante magneto acima ou a baixo do recomendado pelo fabricante.
- Folga nos rolamentos do virabrequim.
- Lado esquerdo do virabrequim desalinhado.
- Volante magneto ou (rotor) aolto ou com folga.
- Estator solto ou com folga.
- Chaveta, Woodruff quebrada.
- Bobina de pulso solta.
- Fiação do sensor prensada na carcaça do motor.
- Conectores da fiação do sensor com água.
- ECU com defeito.
- Nivel de óleo no motor abixo do recomendado.

Limpar a memória da ECU
Quando houver problemas com o sensor, a luz de anomalias  do painel vai indicar o códico de número 12.

O código deste sensor e os demais serão armazenados na memória do histórico de falhas da ECU. 
Pará acessar o histórico de falhas e a limpeza da memória em muitos modelos só será posível atavés da ferramenta de diagnósticos ou scanner. Depois de conectado o Scanner no fio, plug ou conector de leitura do sistema, no caso da Honda é chamado de (DLC), no display da ferramenta, dependendo de qual equipamento você usa ai na sua oficina, o menu de diagnósticos mostra uma ordem crescente que corresponde aos códigos de varias falhas memorizadas até que as falhas sejam reparadas e os códigos possam ser apagados.
Na Yamaha  o código 61 da acesso ao hostórico. já o códico 62 indica as panes em forma de quantidade e permite que se apague um-a-um.


Informação:
Falaremos mais a respeito das ferramentas de Diagnósticos ou Scanners em um topico especifico sobre o assunto.
Com relação aos códicos de falhas geralmente serão encontrado no manuais de serviços dos modelos em questão- tabela de códigos de falhas e diagnósticos de falhas.





terça-feira, 6 de março de 2012

Bomba de combustivel

Falaremos  neste tobico da bomba de combustivel com ênfase as bombas instaladas dedentro dos tanques.
                                                 SISTEMA "IN TANK"



 A bomba in tank é muito comum em motocicletas de baixa cilindradas.
As bombas de combustiveis que ficam dentro de tanques são especialmente desenvolvidas para este fim, como também são os tanques que as recebem no seu interior, com tratamento interno ante-corrosão.
Com um regulador de pressão integrado ao corpo da bomba de gasolina que exclui a necessidade  de mais uma tubulação para o retorno de combustível.

domingo, 4 de março de 2012

A História
injeção eletrônica foi inventada em 1912 pela Robert Bosch e colocada em linha de produção nos Estados Unidos em 1957 pela Chevrolet mais precisamente no Corvette. Apesar de oferecer mais performance e economia de combustível, foi deixada de lado pelos fabricantes por economia e credibilidade. Quando o governo americano começou a estabelecer limites de emissão de poluentes e a avançada tecnologia eletrônica, os fabricantes de veículos começaram a olhar mais de perto a injeção eletrônica.

1º - ECU O cérebro da injeçã eletrônica

Imagem ilustrativa
A nomenclatura utilizada na maioria desses cérebros eletrônicos pelas montadoras não só de motocicletas mas também de automóveis é ECU (Unidade de Comando Eletrônico).
Outros utilizam ECM (Módulo de controle elétronico ou Módulo de Controle de Motor). O que na pratica é a mesma coisa.



 Já nas motocicletas o módulo fuciona como o cérebro do sistema de I.E ( Injeção Eletrônica).
E recebe vários sinais de entrada provenientes dos sensores posicionados em pontos estratégicos para obter a informaçao mais precisa possível, e eviar a ECU.
  O módulo processa as informações recebidas e faz diagnósticos, compensações e também possui histórico de panes e um módulo de segurança.