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domingo, 4 de março de 2012

A História
injeção eletrônica foi inventada em 1912 pela Robert Bosch e colocada em linha de produção nos Estados Unidos em 1957 pela Chevrolet mais precisamente no Corvette. Apesar de oferecer mais performance e economia de combustível, foi deixada de lado pelos fabricantes por economia e credibilidade. Quando o governo americano começou a estabelecer limites de emissão de poluentes e a avançada tecnologia eletrônica, os fabricantes de veículos começaram a olhar mais de perto a injeção eletrônica.



 No Brasil ela apareceu em 1989 no Gol GTI e hoje equipa todos os carros produzidos no Brasil. O carburador drena combustível baseado na demanda do vácuo. Baixo vácuo - mais combustível. Alto vácuo - menos combustível. A mistura da razão ar/combustível muda conforme a mudança da borboleta do carburador que regula o fluxo de ar. Ao se fechar a borboleta do carburador, há uma diminuição da razão ar/combustível pelo fato da queda do fluxo de ar e simultâneamente do aumento de vácuo. Este sistema funcionou bem por vários anos, mas a falta de um sistema de controle preciso de combustível para os motores modernos passou a ser uma necessidade. Os sistemas de injeção eletrônica de combustível possuem um micro-processador eletrônico (módulo de injeção) que é responsável pelo controle de todo o sistema. O módulo analisa as informações vindas dos vários sensores distribuídos pelo motor, processa e retorna ações de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em boas condições de consumo, desempenho, dirigibilidade e emissões de poluentes. Alguns sistemas “avisam” o motorista se há defeito em algum sensor ou atuador do sistema de injeção eletrônica. Os defeitos apresentados ficam armazenados na memória do computador (apenas no caso de injeções digitais) para posterior verificação com equipamentos apropriados. Alguns sistemas possuem ainda estratégia de atualização de parâmetros, permitindo a correção automática dos principais parâmetros (tempo de injeção, avanço da ignição, marcha - lenta, etc.).

                                                          Tipos de Sistemas


Podemos classificar os sistemas de injeção eletrônica quanto ao número de válvulas injetoras e quanto ao sistema eletrônico empregado. Em relação ao sistema eletrônico, encontramos basicamente dois tipos:

Sistema analógico
Sistema digital

Em relação ao número de válvulas injetoras, existem basicamente dois tipos:

Com apenas uma válvula injetora de combustível (single point, EFI)
Com várias válvulas injetoras (multipoint,MPFI )


Nos sistemas com apenas uma válvula injetora, esta é responsável pela alimentação de combustível de todos os cilindros do motor. Nos sistemas com várias válvulas podem ter alimentação:


§ Não sequencial (quando todas válvulas injetam ao mesmo tempo)
§ Semi-sequencial (quando algumas válvulas injetam ao mesmo tempo que outras)
Sequencial (quando cada válvula injeta num momento diferente das outras)


A escolha do tipo de injeção para cada veículo, por parte das montadoras, leva em consideração vários fatores estando entre eles: o custo de fabricação, tipo de veículo e emissão de poluentes. A injeção eletrônica controla a quantidade de combustível injetada pelos bicos injetores, para todas as condições de trabalho do motor, através do módulo de comando. Através de informações recebidas ajusta a relação ar/combustível bem próxima da relação ideal. Para calcular a quantidade de combustível precisa-se medir a quantidade de ar (massa) admitida pelo motor. Existem várias técnicas de medida de massa de ar:


Utilizando o medidor de fluxo de ar (LMM).
speed density” (velocidade/densidade)- utilizando a rotação e o vácuo do motor (MAP)
utilizando o medidor de massa de ar – o sensor é um fio metálico aquecido (técnica de “fio quente”).


Além do controle de combustível, o Módulo de Injeção Eletrônica pode executar outros controles através dos chamados ATUADORES.
Para quem acha que a injeção de combustível é uma tecnologia nova, vamos a alguns fatos sobre injeção:

1937 – A injeção direta é aplicada em motores de aviação.

1951 – A injeção direta é aplicada nos carros de corrida nas 500 milhas de Indianápolis, nos USA.

1954 – É feita a injeção de combustível no tubo de admissão dos carros de corrida.

1967 – Primeiro sistema de injeção pulsado com controle eletrônico chamado D-Jetronic Bosch. Aplicado nos VW, Opel, Mercedes-Benz e Volvo.

1973 – Sistema de injeção continua eletromecânico K-Jetronic Bosch. Aplicado nos Porsche, Mercedes-Benz e Volvo.

1973 – Sistema de injeção L-Jetronic Bosch. Aplicado nos VW, Opel, BMW e Fiat.

1979 – Sistema de injeção Motronic Bosch com controle eletrônico simultâneo de injeção e ignição com uma unidade de comando. Aplicado nos Porsche e BMW.

1981 – Sistema de injeção LH-Jetronic Bosch. Aplicado nos Volvo.

1982 – Sistema de injeção KE-Jetronic Bosch com injeção contínua eletromecânica, controle de pressão de combustível e emissão de poluentes. Aplicado nos Mercedes-Benz.

1986 – Sistema de injeção KE-Jetronic Bosch com injeção contínua eletromecânica de combustível. Aplicada nos VW Fox para exportação para o Canadá e USA.

1988 – Sistema de injeção LE-Jetronic Bosch de combustível controlada eletronicamente e sistema EZK para controle de ignição com controle de detonação. Aplicada inicialmente nos VW GTI e Santana Executivo. Depois Monza MPFI e Kadett GSI.

A partir de 1991 a injeção eletrônica dominou o mercado de automóveis, e em 1994 saiu a última fábrica de carburadores do Brasil.
                   
                            A injeção eletronica de motocicletas no Brasil
A primeira motadora a implementar o sistemas de injeção eletrônica nas motocicletas fabricadas no Brasil foi a Yamaha com a FAZER YS250cc.
Antes da Yamaha motor do brasil começar a montar a fazer 250 no polo industrial de Manaus AM, as motocicletas que utilzavam esse sistema eram importadas.
A honda só veio instalar o sistema nas suas motocicletas nacionais de baixas cilindradas 2 ou 3 anos mais tarde com o anuncio em 2008 da Honda Biz 125+ com o sistema PGM-FI de injeção eletrônica, lançada em 2009.

A produção é 100% nacional, apareceu no mercado brasileiro no ano de 2005 para competir com a Honda Twister (CBX 250) na categoria Street de 250 cc.

Em seus primeiros anos de fabricação estava disponível nas cores cinza, preto e vermelho, sendo subsituido o cinza por azul nos anos seguintes de 2007 a 2008. Para o ano de 2008 foi apresentado o modelo LE (Limited Edition) com toda sua pintura em preto e predominâncias na cor fosca, inclusive com motor pintado nessa cor.

O Sistema Yamaha de Injeção Eletrônica alimenta o motor na proporção ideal de mistura em qualquer regime de funcionamento, além de contribuir para o controle de emissão de poluentes, tem partida imediata, economia (apresentando consumo médio de 25 a 30 km/l) e durabilidade. A partir do modelo 2010, passou a contar também com o sistema de Sonda Labda.

3 comentários:

  1. Que eu me lembre, a primeira motocicleta no mundo a ter a Injeção eletrônica comercialmente, foi a Kawasaki GPZ 1100 de 1982.

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  2. Que eu me lembre, a primeira motocicleta no mundo a ter a Injeção eletrônica comercialmente, foi a Kawasaki GPZ 1100 de 1982.

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